Já se perguntou o que carece ter ou fazer para se sentir bem? Esta pergunta de vez em quando surge em meu dia a dia. Hoje, pondero o que devo manter, remover e/ou alcançar, pois meu engajamento atual (falo da vida real e não da virtual) é diferente dos vinte e poucos anos. Perceba: diferente e não pior.
O intuito de organizar minha rotina (com escapadelas) reflete a iniciativa de autoregular-me em campos distintos explorando novas agendas. Aqui transito sobre alternativas saudáveis que vão além da resolução de conflitos, considerando lições de autocuidado onde performo o que sinto por meio do meu comportamento mais autoconsciente. Isto pede por alinhamento de recursos com propósitos.
Talvez este encontro consigo revele espaços vazios conformados com a escassez de contatos que estimulam os meus e os seus projetos, até o desenvolvimento de ambos. Compreendo igual que com quem quer o nosso bem e tem a mesma visão de mundo que a gente, fica mais fácil a realização dos planos que bem guardamos e aguardamos.
Descobri desta forma que evoluo ao aceitar minha impermanência. Mas isto não significa perder o rumo e aderir ao caos. Pelo contrário, me deixa atenta aos eventos desconhecidos ou repetidos e as consequências das escolhas feitas para me sentir bem – o que requer preparo. Dica: a psicoterapia contribui bastante com este processo. Agora é fato: o bem estar (mental, social...) é um estimulante diferenciado. Aos poucos chego onde o abrigo da alma é leve: no cerne da minha feliz cidade... Lá sobrepuja cuidado, entrega e ternura.
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Neste relato compartilho minha reflexão sobre o autoconhecimento e como ao fazer esta trilha em busca do autocuidado injetou em mim uma dose expressiva de consciência e esperança.
E se o compartilho é para falar que está tudo bem desbravar-se por camadas ou por inteiro e compreender quais são seus limites, suas pontes, seus caminhos... Por razões outras preciso me organizar melhor, e você do que precisa?
Com carinho
Márcia