terça-feira, 8 de julho de 2025

Sem polêmicas, ok?

Conheci a psicologia – enquanto paciente – por me sentir deslocada na escola, sofri muito bullyng. Então, desde sempre me conectei bem com meus psicoterapeutas, a maioria fenomenólogos.


Compreendo a psicologia como uma ciência cheia de camadas. Nunca exaltei ou diminui – mesmo antes de ser psicóloga – as abordagens em geral, e circulei por algumas boas inclusive as cognitivas.

Passei por estas linhas e ficou evidente no meu caso que não queria apenas me aliviar e adequar por meio de um manejo condutivista e adaptativo. Sempre desejei – e colho isto há algum tempo no meu processo psicoterápico – ser aceita.

Talvez você defenda que não tive sorte com outros psicólogos além dos fenomenólogos, todavia não queria arriscar e fazer vários "test drives". O bullyng era pela voz; não ia me calar, queria escuta.

Há algum tempo me escutam, porque em cenários "adaptativos" – no meu caso – de correção só foi multiplicado a raíz das minhas demandas. Lembrando que cada caso é um caso...

Já em espaços de inclusão e confirmação pude elaborá-las e deixá-las ir ou ressignificá-las. A idéia é fazer uma provocação, cônscia que sozinha sou uma minúscula amostra, um pequeno exemplo.

Psicologia baseada em evidências?  Não há sustentação empírica que comprove a eficácia em um tratamento feito com psicoterapias existencias ou com a psicanálise?

Um adendo: no meu ver (e fui publicitária) – em saúde mental – o melhor Marketing nem de longe é o agressivo e sim o assertivo. Dito isto, tem quem opte por um marketing mais popular (massivo).

Trabalhar por um paciente estável e funcional é uma prática importante em todas as abordagens e áreas, contudo isto nem sempre acessa a inadequação dele consigo próprio.

E se uma linha não dá certo a determinados pacientes não quer dizer, necessariamente, que eles são retroativos ou descompromissados. Há sintomas comuns e há os próprios do sujeito.

Interessante, nos múltiplos contextos, pensar a realidade social. Tem pessoas em sofrimento psíquico pelo excesso de trabalho e outras pelo desalento dada a ausência de oportunidades.

Uma professora certa feita disse "Nem tanto ao mar, nem tanto a terra" – caso encontrou-se numa abordagem não precisa depreciar a outra.

A psicologia pede paciência para sanar os conflitos dos seus usuários com ciência. Quem a procura quer se sentir seguro quanto a isto, para encontrar um espaço de segurança psicológica em um ambiente cujo vínculo seja cada vez mais saudável, menos mecânico e ainda mais potente – genuíno.























quinta-feira, 3 de julho de 2025

O que tenho feito pelo meu bem? – um breve compartilhar

Já se perguntou o que carece ter ou fazer para se sentir bem? Esta pergunta de vez em quando surge em meu dia a dia. Hoje, pondero o que devo manter, remover e/ou alcançar, pois meu engajamento atual (falo da vida real e não da virtual) é diferente dos vinte e poucos anos. Perceba: diferente e não pior.

O intuito de organizar minha rotina (com escapadelas) reflete a iniciativa de autoregular-me em campos distintos explorando novas agendas. Aqui transito sobre alternativas saudáveis que vão além da resolução de conflitos, considerando lições de autocuidado onde performo o que sinto por meio do meu comportamento mais autoconsciente. Isto pede por alinhamento de recursos com propósitos.

Talvez este encontro consigo revele espaços vazios conformados com a escassez de contatos que estimulam os meus e os seus projetos, até o  desenvolvimento de ambos. Compreendo igual que  com quem quer o nosso bem e tem a mesma visão de mundo que a gente, fica mais fácil a realização dos planos que bem guardamos e aguardamos.

Descobri desta forma que evoluo ao aceitar minha impermanência. Mas isto não significa perder o rumo e aderir ao caos. Pelo contrário, me deixa atenta aos eventos desconhecidos ou repetidos e as consequências das escolhas feitas para me sentir bem – o que requer preparo. Dica: a psicoterapia contribui bastante com este processo. Agora é fato: o bem estar (mental, social...) é um estimulante diferenciado. Aos poucos chego onde o abrigo da alma é leve: no cerne da minha feliz cidade... Lá sobrepuja cuidado, entrega e ternura.

🌻

Neste relato compartilho minha reflexão sobre o autoconhecimento e como ao fazer esta trilha em busca do autocuidado injetou em mim uma dose expressiva de consciência e esperança.

E se o compartilho é para falar que está tudo bem desbravar-se por camadas ou por inteiro e compreender quais são seus limites, suas pontes, seus caminhos... Por razões outras preciso me organizar melhor, e você do que precisa?

Com carinho

Márcia




























Eu vejo vocês

Di a das (os) professoras (es) é uma data para honrar a memória de quem nos ensinou e ensina, mas também para pensar modos de coconstruir um...